1. DEUS TRINO
A unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo(1) é manifestada de modo que revela o caráter soberano e eficaz de cada pessoa.
A. O Pai - adota aqueles que Ele elegeu de modo soberano e eficaz(2).
B. O Filho expia de modo soberano e eficaz e recebe todos quantos creem(3)
C. O Espírito Santo - convence e aplica a iluminação para o arrependimento dos pecados de modo soberano e eficaz(4).
Assim crendo, nos voltamos em devoção ao único Deus verdadeiro, quer por culto, quer em oração, porque sendo este Deus um só, onde somente na pessoa do Pai no achegamos(5), como somente na pessoa do Filho temos o intermédio junto ao Pai(6), não havendo outro intercessor nem na terra, nem nas regiões espirituais; e, que somente na pessoa do Espírito Santo somos guiados para realizar as obras que a nós foram destinadas a fazer(7).
(1) Mt 28:19; 1 Jo 5:7;
(2) Rm 8:15, 29; Ef 1:5;
(3) Jo 6:37;
(4) Jo 16:8; Sl 34:5; Ef 1:18; Hb 10:32;
(5) Tg 4:8;
(6) 1 Tm 2:5;
(7) At 1:8.
Deus é o criador de todas as coisas(1), e dá a providência como sustento do que criou, quer a natureza, quer o homem(2). Este mesmo Deus criou o homem em distinção a natureza, fazendo-o a sua imagem, conforme sua semelhança bem como dando vida ao homem de si mesmo, num sopro divino(3). Firmando com ele uma aliança de vida(4). Porém o homem sendo tentado e inclinando-se pela própria cobiça(5), quebrou esta aliança pelo pecado(6). Por este pecado o mundo está caído e destituído da glória de Deus(7).
(1) Gn 1:1-27;
(2) Hb 1:3; Sl 68:3;
(3) Gn 1:27; Gn 2:7;
(4) Gn 2:9, 17;
(5) Gn 3:2-5; Tg 1:14;
(6) Gn 3:6-7; 1 Jo 3:4;
(7) Rm 5:12; Rm 3:23.
O pecado é a transgressão da lei de Deus(1), é a quebra da lei ou descumprimento dela, é o afastamento moral do indivíduo em relação ao Deus moralmente perfeito. Ele faz separação entre nós e Deus(2), este afastamento não pode ser encarado como um distanciamento interpessoal somente, mas é juízo de Deus, pois o pecado não só o entristece, mas nos ameaça e condena e todos os homens sem Cristo estão nesta condição(3). Com efeito a espiritualidade, o pecado é o veneno que matou o homem(4).
(1) 1 Jo 3:4;
(2) Is 59:2;
(3) Ef 2:1-3; Rm 1.18; 3.23;
(4) Gn 2:17.
(2) Rm 8:15, 29; Ef 1:5;
(3) Jo 6:37;
(4) Jo 16:8; Sl 34:5; Ef 1:18; Hb 10:32;
(5) Tg 4:8;
(6) 1 Tm 2:5;
(7) At 1:8.
2. O SER DE DEUS
Em seus Atributos há aqueles que são comunicáveis(1) e os que são de sua particular finalidade(2). Os seus Decretos são imutáveis(3), e são desde e a eternidade(4). Isto significa que jamais alguém ou um evento o sugeriu decretar algo(5), mas que ele tudo fez por um firme propósito, baseado na sua vontade(6). Então, ele pelo decreto da eleição, predestinou, chamou, justificou e glorificou(7). A Bíblia diz que a estes, Deus conheceu antecipadamente, mas a evidência que temos é de que Deus não elegeu porque viu a fé, mas que alguns homens chegaram a ter fé porque foram predestinados a isto(8).
(1) 1 Pe 1:16;
(2) Jo 4:24; 1 Re 8:27;
(3) Hb 6.17;
(4) Sl 139.16;
(5) Rm 11.33;
(6) Ef 5.17;
(7) Rm 5.29, 30;
(8) At 13.48.
3. CRIAÇÃO E QUEDADeus é o criador de todas as coisas(1), e dá a providência como sustento do que criou, quer a natureza, quer o homem(2). Este mesmo Deus criou o homem em distinção a natureza, fazendo-o a sua imagem, conforme sua semelhança bem como dando vida ao homem de si mesmo, num sopro divino(3). Firmando com ele uma aliança de vida(4). Porém o homem sendo tentado e inclinando-se pela própria cobiça(5), quebrou esta aliança pelo pecado(6). Por este pecado o mundo está caído e destituído da glória de Deus(7).
(1) Gn 1:1-27;
(2) Hb 1:3; Sl 68:3;
(3) Gn 1:27; Gn 2:7;
(4) Gn 2:9, 17;
(5) Gn 3:2-5; Tg 1:14;
(6) Gn 3:6-7; 1 Jo 3:4;
(7) Rm 5:12; Rm 3:23.
4. A MALDIÇÃO DO PECADO
O pecado é a transgressão da lei de Deus(1), é a quebra da lei ou descumprimento dela, é o afastamento moral do indivíduo em relação ao Deus moralmente perfeito. Ele faz separação entre nós e Deus(2), este afastamento não pode ser encarado como um distanciamento interpessoal somente, mas é juízo de Deus, pois o pecado não só o entristece, mas nos ameaça e condena e todos os homens sem Cristo estão nesta condição(3). Com efeito a espiritualidade, o pecado é o veneno que matou o homem(4).
(1) 1 Jo 3:4;
(2) Is 59:2;
(3) Ef 2:1-3; Rm 1.18; 3.23;
(4) Gn 2:17.
5. SUFICIÊNCIA DE CRISTO PARA A SALVAÇÃO
Em Jesus Cristo, aqueles que foram chamados segundo Deus, são justificados(1). Esta justificação é o que podemos chamamos de “justos somente por causa de Cristo”. Isto quer dizer que não há justiça em nós mesmo, mas no sangue dEle(2), e este é o único meio de sermos aceitos diante de Deus. Por Jesus Cristo também temos acesso ao Pai, é o que conhecemos por mediação(3). É este o meio de nos achegarmos ao Pai. Estamos unidos na forma de governo, sobre isto as Escrituras afirmam que Cristo é a cabeça(4) da igreja, chamada de corpo(5). Assim como é conhecida a unidade do corpo humano, Cristo a cabeça da do corpo que é a igreja, está unido, instruindo, dirigindo e governando de forma soberano.
(1) Rm 3:24;
(2) Rm 5:9;
(3) 1 Tm 2:5;
(4) Ef 1:22; 4:15;
(5) Ef 5:23.
6. SUFICIÊNCIA DAS ESCRITURAS PARA A VIDA CRISTÃ
Desde a época mais tenra da vida as Escrituras serve de auxílio na condução a sabedoria assim como para a correção e instrução(1). São as Escrituras que nos levam a compreensão de quem é o Cristo, nosso Senhor e Salvador(2) e tudo o que nos importa saber(3). As Escrituras aceitas como fonte de verdade pelos Pais da igreja, ratificada no Credo de Atanásio e acolhidas na Reforma Protestante são os 39 livros do Antigo Testamento(4) e os 27 livros do Novo Testamento(5).
(1) 2 Tm 3:15-16;
(2) Jo 5:39;
(3) Jo 20:30-31.
ANTIGO TESTAMENTO
(4) Gênesis; Êxodo. Levítico; Números; Deuteronômio; Josué; Juízes; Rute; 1 e 2 Samuel; 1 e 2 Reis; 1 e 2 Crônicas; Esdras; Neemias; Ester; Jó; Salmos; Provérbios; Eclesiastes; Cântico dos Cânticos; Isaias; Jeremias; Lamentações de Jeremias; Ezequiel; Daniel; Oséias; Joel; Amós; Obadias;; Jonas. Miquéias; Naum; Habacuque; Sofonias; Ageu; Zacarias; Malaquias;
NOVO TESTAMENTO
(5) Mateus; Marcos; Lucas; João; Atos dos Apóstolos; Romanos; 1e2 Coríntios; Gálatas; Efésios; Filipenses; Colossenses; 1 e 2 Tessalonicenses; 1 e 2 Timóteo; Tito; Filemom; Hebreus; Tiago; 1 e 2 Pedro; 1,2 e 3 João; Judas; Apocalipse
7. O CHAMADO DO EVANGELHO
Nenhum homem, rico ou pobre, seja de que nação for, quer autoridades ou pessoas simples, poderá chegar a conhecer a Cristo ou lhe ser dada a fé sem ouvir o evangelho(1). Por isto, como tradição apostólica e ordenação Bíblica, pregamos a palavra para salvação dos que se perdem, sem distinção de pessoas(2).
(1) Rm 10:17;
(2) Mc 16:15.
8. AUXILIO DE ESPÍRITO SANTO
O Espírito Santo é o que nos consola(1), e regenera o crente(2). Todo crente recebe o Espírito Santo na sua conversão(3), Ele é quem desde nosso novo nascimento tem ajudado os crentes nas suas fraquezas(4), manifestando paz(5), bem como alegria(6). É por meio do Espírito Santo que a igreja é edificada distribuindo seus dons conforme bem lhe apraz, para um fim que é só dEle(7)
(1) Jo 16:7-8;
(2) Tt 3:5;
(3) Jo 3:5; Ef 1:13; 1 Co 12:13;
(4) Rm 8:26;
(5) Rm 8:6;
(6) Rm 14:17;
(7) 1 Co 12 4:4-7; Rm 12:6-8.
9. A IGREJA E AS ORDENANÇAS DE CRISTO
Cristo faz consumação de todas as coisas, tornando este povo a Igreja Una(1), Santa(2), Católica/em todas a nações(3) e Apostólica(4) que é um só povo, um só Israel(5). Que administra a Palavra, bem como o Batismo (6) e a Ceia como anunciação da morte e ressurreição de Cristo(7), obedecendo assim o que Cristo ordenou.
(1) Ef 2:14;
(2) 1 Pe 2:9;
(3) At 1:8; Mc 16:15;
(4) At 2:42;
(5) Rm 11:17, 24;
(6) At 2:41; Mt 28:19; Mc 16:16;
(7) 1 Co 11:24-26.
10. O DEVER DO CRISTÃO PARA COM A VIDA
O cristão é o "mordomo" de Deus, descrito nas Escrituras despenseiro de Deus, tendo sempre o papel de servo uns dos outros e de Cristo(1), sendo sempre fiel ao seu dever(2). Deus chama o cristão a ser modelo na conservação da sã doutrina(3), bem como para com os irmãos(4) e jamais sendo um motivo de escândalo a ninguém(5)
(1) 1 Pe 4:10; 1 Co 4:1;
(2) 1 Co 4:2;
(3) 2 Tm 1:13; T1 2:1;
(4) 1 Tm 4:12;
(5) 1 Co 8:3; 10:32.
11. O DEVER DOS CRISTÃOS QUANTO AS AUTORIDADES
O cristão conforme o mandado Bíblico sobre suas autoridades deve orar(1), e estar sujeito a elas. Pois elas são ministros de Deus para dois fins claros: louvar os que fazem o bem e punir os que fazem o mal(3). O cristão deve estar ciente de que sua prestação de contas a estas autoridades é um dever cívico(4), pois isto honra a Deus que os fez autoridade.
(1) 1 Tm 2:1,2;
(2) Rm 13:1;
(3) 1 Pe 2:14;
(4) Mt 22:17-21;
(5) 1 Pe 2:13.
12. O MILÊNIO
Seu governo espiritual já está estabelecido na sua primeira manifestação(1), na operação do poder de Cristo sobre os que estavam em prisão espiritual(2) e que é conhecida como a primeira ressurreição, que é uma figura de linguagem para o novo nascimento que vence a segunda morte(3). este milênio não literal está entre nós, com aplicações e implicações individuais e no organismo da igreja(4)
(3) Mc 1:15;
(2) Lc 11:20;
(3) Ap 20:4-6;
(4) Lc 17:21.
13. O RETORNO DE CRISTO
Seu retorno será visível(1) e iminente(2). Os mortos serão ressuscitados(3) no mesmo instante os vivos serão arrebatados(4), havendo uma só ressurreição(5), não havendo nenhum arrebatamento pré-tribulacional. Todos hão de comparecer ante ao tribunal de Cristo logo após a ressurreição geral(6) pois, uma vez havendo uma só ressurreição, o tribunal de Cristo é em si uma outra palavra para o ensino sobre o comparecimento de todos diante de Deus, grande e pequenos(7)
(1) Lc 21:27-28; Ap 1:7;
(2) Mt 24:27;
(3) 1 Ts 4:15;
(4) 1 Ts 4:17;
(5) Dn 12:2; Jo 5:28-29; At 24:15;
(6) 2 Co 5:10;
(7) Ap 20:12.